Festejado boteco Pirajá inaugura filial nos Jardins, a uma quadra da Avenida Paulista

Ponta-de-lança dos bares de alma carioca em São Paulo, o festejado boteco Pirajá segue empenhado em se expandir pela cidade. Depois de duas unidades em shoppings (Morumbi e Iguatemi Alphaville), o endereço acaba de inaugurar sua primeira filial de rua, nos Jardins.

PirajaPaulista3Aberto desde sábado (23/7), fica a uma quadra da Avenida Paulista e de frente para o Parque Trianon — na esquina da Alameda Santos com a Peixoto Gomide (onde antes funcionava o Desfrutti).

Na reforma, este mini Pirajá ganhou fotos que remetem a personagens do Rio e o painel de azulejos Minha Terra Tem Palmeiras Onde Canta o Sabiá (1984), da artista carioca Lia Mittarakis e adquirido do Museu Internacional de Arte Naïf do Brasil.

Pirajá_Gonzaguinha_Antonio RodriguesOutro lance bacana é um pequeno balcão voltado para rua, que convida a beber em pé na calçada, como em muitos genuínos botecos cariocas.

Durante o primeiro mês de funcionamento, a unidade Jardins terá algumas receitas exclusivas no cardápio como diferencial. Entre elas, o bolinho gonzaguinha, de carne-de-sol e catupiry (28 reais a porção; foto). Outras boas novidades para escoltar o chope cremoso (Brahma) são a alheira no palito (23 reais), servida com jiló à vinagrete, e o bife à parmigiana em versão aperitivo (43 reais).

PirajaPaulista2Somente no almoço, são servidos os “especiais do dia”. Terça-feira é dia de rocambole de carne recheado de linguiça portuguesa, vagem, mussarela e presunto (39 reais) com arroz biro-biro. Às 6as-feiras, será servido o peixe beijupirá grelhado ao molho de bobó mais arroz e farofa de camarão (49 reais).

A próxima filial do Pirajá será no shopping Eldorado.

Pirajá Jardins
Alameda Santos, 1737 (esquina com Peixoto Gomide), Jardins, tel.: (11) 2679-4162.
Segunda a quarta, 12h à 1h;
Quinta a sábado, 12h às 2h;
Domingo, 12h às 19h.
Capacidade: 105 lugares

Jornalista paulistano, foi crítico de bares da revista Veja São Paulo durante dez anos (2003 a 2013) — período em que escreveu e foi jurado das edições anuais Comer e Beber. Antes, trabalhou como colunista do Estadão (de 1994 a 2001) e colaborou para o Jornal da Tarde e revista Época São Paulo. Em 2014, criou o Taste and Fly, onde publica semanalmente posts sobre os melhores bares e restaurantes de São Paulo além de dicas de viagem e bebidas.

2 Comments

  • Responder agosto 19, 2016

    Breno

    Cara, eu só mudaria a foto da bandeija de chopp. Tá feio isso aí… Isso pesa contra o bar, e acaba sendo uma “anti-propaganda”. Se eu recebesse um chopp desses, mandava trocar.

    • Responder dezembro 26, 2016

      Fernando

      O colarinho cremoso e grande é o segredo de um bom chopp em SP. Tradiçao do bar Leo que vem da Austria , terra do Sr Leo Urban. O cara que acha ruim um chopp com colarinho é atestado de que nao entende nada do assunto.

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