B Hotel, o mais glamoroso de Brasília, e mais quatro dicas para curtir a capital federal

Promovida à terceira maior cidade do país, Brasília segue renovando suas atrações etílico-gastronômicas — que alegram facilmente um fim de semana ou feriado prolongado. Confira 5 lugares que não podem faltar na próxima visita à capital federal, que fica a 1h45 de voo de SP.

# B Hotel Brasília (@bhotelbrasilia)
Num moderno edifício de 16 andares e 302 apartamentos do arquiteto Isay Weinfeld (o mesmo do Fasano de SP), trata-se do mais glamoroso hotel de Brasília. No setor hoteleiro norte, dispõe de um imperdível bar no rooftop, com vista para o pôr-do-sol, a Torre de TV e o estádio Mané Garrincha. O elegante restaurante do térreo ganhou recentemente um novo menu, assinado pelo talentoso chef Lênin Palhano (ex-Grupo Obst., de Curitiba). Ele levou sua equipe para dar um salto de qualidade na gastronomia do hotel e trouxe receitas como a linguiça suína com camarão servida com vinagrete e iogurte kefir (90 reais) e o polvo com gremolata de pimenta-de-cheiro, purê de abóbora e molho de dashi (195 reais).

# Mané Mercado Vírgula (@manebrasilia)
Inspirado em mercados gastronômicos como o Time Out de Nova York e Lisboa, o concorridíssimo Mané foi inaugurado em 2022 ao lado do Estádio Mané Garrincha. Amplo, bem montado e aberto até 2h no fim de semana, reúne 15 dos melhores bares e restaurantes de Brasília — como Casa Baco, Teta Cheese Bar e Lima Cocina Peruana. Um lance bacana: não é preciso comprar e retirar no balcão de cada lugar. Nas mesas, é possível fazer o pedido de qualquer um dos estabelecimentos a um único atendente.

# O Traçado (@otracado)
Inaugurado em março, é um dos raros bares da capital federal que trata a coquetelaria com a devida deferência. A carta de drinques é assinada pelo bartender paulistano Marco de La Roche. Reúne seis receitas autorais; outras oito de raízes brasileiras — como caju-amigo e macunaíma — além de uma expressiva seleção de clássicos imortais e contemporâneos. Pode-se encontrar na lista, por exemplo, o penicillin (41reais), criado em 2005 por Sam Ross no bar nova-iorquino Milk & Honey. No dia da visita, fez bonito o old pal (38 reais; foto), coquetel londrino de 1922 que combina bourbon, Campari e vermute seco.

# Sorvete ao Quadrado (@sorveteaoquadrado)
Pertinho da celebrada padaria artesanal Castalia e do café hipster Objeto Encontrado, a sorveteria artesanal de visual minimalista tem como especialidade combinações que fogem do óbvio, como manga verde com tamarindo, limão-siciliano com mirtilo e limão com capim-limão. Outras delícias que podem aparecer na paleta de sabores são cocada de forno, maracujá do cerrado com açúcar mascavo, caramelo salgado e cream cheese com goiabada. A casquinha custa 20 reais (2 bolas).

# Superquadra Bar (@superquadrabar)
O churrasqueiro Tonico Lichtsztejn tornou-se referência em Brasília quando o assunto é assados na brasa e comida de boteco. Às vésperas da pandemia, ele inaugurou este boteco-raiz que virou parada obrigatória na cidade. Numa parrilla e pit smoker montados numa varanda, ele e sua equipe abastecem as mesas com tutano assado (35 reais), cupim defumado (27,90 reais; foto), flat iron (89 reais; 300 gramas) e arroz de costela com ovo frito (39 reais). Vale provar também o tentador sanduíche de pastrami (45 reais) e o hambúrguer de 180 gramas com barbecue artesanal, cheddar e mussarela (35 reais).

PREÇOS CHECADOS EM JULHO DE 2023

Jornalista paulistano, foi crítico de bares da revista Veja São Paulo durante dez anos (2003 a 2013) — período em que escreveu e foi jurado das edições anuais Comer e Beber. Antes, trabalhou como colunista do Estadão (de 1994 a 2001) e colaborou para o Jornal da Tarde e revista Época São Paulo. Em 2014, criou o Taste and Fly, onde publica semanalmente posts sobre os melhores bares e restaurantes de São Paulo além de dicas de viagem e bebidas.

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